My Blog https://emocoesimportam.com.br/ My WordPress Blog Fri, 29 Nov 2024 12:06:52 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 Vergonha: 5 passos para superá-la e pedir ajuda https://emocoesimportam.com.br/vergonha-5-passos-para-supera-la-e-pedir-ajuda/ https://emocoesimportam.com.br/vergonha-5-passos-para-supera-la-e-pedir-ajuda/#respond Fri, 29 Nov 2024 12:06:51 +0000 https://emocoesimportam.com.br/?p=31 Tempo de leitura: 10 minutos Superar a vergonha de pedir ajuda quando se percebe um problema é fundamental para devolver paz e felicidade para nossas vidas. Por vários motivos, sendo a vergonha um dos mais latentes, muitas pessoas se recusam a fazer uma autoanálise e admitir que precisam fazer mudanças em suas vidas.  Quase sempre, a sociedade nos […]

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Superar a vergonha de pedir ajuda quando se percebe um problema é fundamental para devolver paz e felicidade para nossas vidas.

Por vários motivos, sendo a vergonha um dos mais latentes, muitas pessoas se recusam a fazer uma autoanálise e admitir que precisam fazer mudanças em suas vidas. 

Quase sempre, a sociedade nos diz para esquecer os problemas e sorrir, mantendo uma postura otimista diante de desafios. Mas será que é possível viver a vida empurrando com a barriga o que nos perturba? 

Apesar de nossos medos e inseguranças, devemos procurar ajuda sempre que acreditarmos ser necessário.

Por exemplo, quando notamos que a nossa vida está saindo de nosso controle e eventos negativos passam a se repetir com frequência. 

Normalmente, atribuímos essas situações recorrentes às falhas em nossa personalidade ou na personalidade alheia. 

Essa interpretação negativa acaba nos colocando para abaixo até o momento que não aguentamos mais e duvidamos da nossa saúde mental. Muitas pessoas apenas buscam a psicoterapia nessas situações extremas. 

Sumário

Por que temos vergonha de admitir os nossos problemas?

Boa parte de nossas vidas, querendo ou não, é construída atrás de máscaras.

Precisamos agir de determinadas maneiras em situações diferentes, como em reuniões de trabalho ou de família. Geralmente, é requisitado de nós uma postura proativa e de contentamento. 

Essa “exigência” acaba passando a mensagem de que precisamos estar sempre felizes para sermos aceitos. É impossível, contudo, estar 100% bem consigo mesmo o tempo inteiro. Mas é possível trabalhar para lidar com a adversidade de maneira saudável.

A mesma situação se estende para os transtornos mentais. Por conta dos estigmas e julgamentos que seguem as doenças psicológicas, muitos não conseguem superar a vergonha na hora de fazer uma autoavaliação e admitir que sim, precisam de ajuda. 

O medo do julgamento alheio contribui para que a pessoa permaneça em silêncio, especialmente se este vier de pessoas próximas. 

Familiares, amigos, chefes e colegas de trabalho possuem certas expectativas em relação ao nosso comportamento.

É normal não querer desapontá-los. Mas é preciso compreender que, para manter um bom relacionamento com as pessoas que amamos, também devemos estar bem conosco. Pedir ajuda também é uma forma de preservar esses laços.   

Por que é necessário superar a vergonha de pedir ajuda?

Superar a vergonha é o primeiro passo para iniciar um tratamento e recuperar a qualidade de vida. 

Quando essa barreira é derrubada, os problemas são identificados, garantindo a busca e a implementação de soluções. Se esse processo é feito logo no início, o tratamento do transtorno mental é geralmente mais fácil. 

A percepção completa, contudo, não é instantânea. 

É apenas com a reflexão e o tratamento psicológico que é possível compreender todos os fatores associados ao aparecimento do adoecimento emocional.

As modificações no comportamento, atitudes e pensamentos acontecem gradualmente à medida que a pessoa compreende o que está acontecendo com ela.  

No início, pode ser complicado entender a manifestação dos sintomas de transtornos como depressãoansiedade e síndrome do pânico.

Como eles se instalam gradualmente em nossa mente e ações, acabamos pensando ser algo nosso, uma característica de nossa personalidade a qual desenvolvemos com o tempo.

Uma das funções da terapia é ajudar a perceber esses sintomas e ir fundo na história de cada paciente para descobrir possíveis causas. Por isso, consultar um psicólogo é tão importante. 

Ao tratar distúrbios mentais como “frescura” ou “preguiça”, a pessoa cria mais problemas para si mesma, pois permanece estagnada nos sintomas, sem saber como administrá-los ou aliviá-los. 

Alertas de que precisamos de ajuda

De acordo com os resultados do Teste de depressão, ansiedade e estresse, DASS-21, disponível no site da Vittude, 86% dos respondentes possuem algum transtorno mental. 

Este resultado representa bem a sociedade atual. O estresse constante, o acúmulo de funções no trabalho e a transmissão de informações por diversos meios de comunicação são alguns dos fatores que colaboram para a deterioração da saúde mental dos brasileiros – e de pessoas ao redor do mundo.

Sinais físicos

Os sinais mais preocupantes se manifestam no corpo. A gastrite, a taquicardia, o desmaio, os problemas de pele, as dores musculares, os tremores também são alertas de problemas emocionais.

É comum pessoas, especialmente as que estão estressadas, chegarem ao hospital após uma crise e os exames resultarem em nada. O médico esclarece que, na verdade, a causa é emocional. 

O corpo está sempre tentando comunicar algo. Precisamos ficar atentos para os seus sinais de alerta para sermos capazes de investigar e buscar tratamento para o problema de saúde. Alguns desses sinais são:

  • Taquicardia;
  • Sudorese;
  • Dores no peito;
  • Dor no estômago;
  • Tensões no corpo;
  • Náusea;
  • Falta de ar;
  • Sonolência; 
  • Cansaço constante;
  • Insônia.

Sinais psicológicos

Estes se manifestam em pensamentos e sentimentos. Alguns deles são desânimo, sensação de não pertencimento, negatividade, ansiedade, sensação de inadequação, autocrítica exagerada, mania de perseguição, pensamentos ruins, entre outros. 

São emoções negativas que, não importa o cenário, retornam constantemente para desestabilizar o nosso emocional. 

A manifestação de pensamentos tais como “a vida não tem importância” ou “não vale a pena continuar” ou “as pessoas são todas ruins” são sinais claros de que está na hora de procurar ajuda psicológica

Plataformas como a Vittude podem facilitar a busca por um psicólogo que atenda a requisitos específicos para atender a todos que precisem de acompanhamento. Acesse nosso site e confira você mesmo todas as oportunidades oferecidas!

5 passos para superar a vergonha de pedir ajuda

Se você identificou alguns dos sinais acima, é provável que precise visitar o psicólogo ou psiquiatra para conversar sobre o que lhe aborrece.

Para superar a vergonha de chegar até eles, é preciso modificar a maneira de enxergar o tratamento psicológico. 

1. Admita o problema

Não ignore os sinais de alerta. Não tente ir além de seus limites, pois esta atitude apenas intensifica o estresse, o desconforto e a ansiedade. Preste atenção nos comentários e opiniões de outras pessoas sobre você. 

Nem sempre somos capazes de perceber as nossas mudanças de humor e comportamento, mas as pessoas com quem convivemos sim.

Não confunda suas observações com ataques pessoais. Procure refletir se existe verdade no que estão tentando lhe dizer.

Admitir o problema requer humildade e confiança em si mesmo para não se deixar abalar por possíveis diagnósticos. Afinal, não somos definidos pelos transtornos mentais ou doenças físicas que desenvolvemos. 

A extinção da negação ajuda, também, ao longo do tratamento psicológico. A pessoa com mente aberta consegue seguir as recomendações do profissional com maior facilidade. 

2. Se informe sobre psicoterapia

Faça uma busca completa sobre as abordagens existentes hoje para escolher a melhor opção para você.

Procure referências de profissionais qualificados em sua cidade ou online. Compreenda como a psicoterapia funciona para, então, formar opiniões.

Parece óbvio, mas muitas pessoas têm vergonha ou receio de buscar ajuda profissional por falta de conhecimento sobre como podem ser ajudadas.

Acreditam ser “coisa de louco” por terem escutado o mesmo de parentes e amigos. Com a informação, vem o esclarecimento. A psicoterapia, então, deixa de ser tão assustadora. 

Plataformas como a Vittude têm ajudado milhares de pessoas a superar o medo e a vergonha. Já são mais de 20mil pacientes, em mais de 50 países. A conveniência e o sigilo do atendimento online ajuda a reduzir o atrito e o receio.

Além disso, a própria forma como a empresa faz a curadoria dos profissionais e os apresenta faz toda a diferença. É possível escolher a faixa de preços, assistir a um vídeo de apresentação, conferir a formação, experiência e linhas de atuação e acima de tudo, conferir a opinião e avaliação de outras pessoas.

3. Modifique sua perspectiva

Um estudo da empresa Market Analysis concluiu que, de 906 pessoas entrevistadas em capitais brasileiras, apenas 2% fazem terapia.

Esta postura é prejudicial, pois os transtornos mentais estão cada vez mais comuns na realidade atual. Cerca de 30% dos brasileiros sofrem com os sintomas deles.

Não procurar tratamento ou evitar debates sobre o problema não significa que ele irá desaparecer. Pelo contrário, continuará aumentando e, consequentemente, afetará uma parcela maior da população. 

Buscar ajuda não é um sinal de fraqueza nem de incapacidade. O tratamento de uma doença psicológica tem o mesmo propósito de uma doença que afeta o corpo: ajudá-lo a recuperar a saúde e seguir com a sua vida.

Não tem nada a ver com loucura ou alimentar uma necessidade que a pessoa tem por atenção. 

Você não precisa comunicar ao mundo todo que está consultando um psicólogo ou psiquiatra se não quiser, mas não deve se envergonhar disso.   

4. Foque em seu próprio bem-estar

Se há pessoas em sua vida com opiniões negativas sobre psicoterapia ou transtornos mentais ou medicamentos psiquiátricos, para o seu próprio bem, procure ignorá-las.

Magoa quando ouvimos coisas ruins de quem amamos, mas a sua saúde mental é, no fim, o mais importante. 

Se você não está bem consigo mesmo, não consegue aproveitar a vida propriamente. Parece que nada dá certo, o mundo conspira para deixá-lo infeliz e as pessoas não se importam com seus sentimentos quando, na verdade, essa visão extremamente negativa é criada por você mesmo. 

Para tornar a vida mais feliz e positiva, é preciso ser um pouco egoísta e focar no próprio bem-estar.

A única pessoa responsável pela sua felicidade é você mesmo, portanto, se abra para o amor-próprio e não se deixe levar por opiniões danosas.  

5. Peça ajuda

Depois de seguir os passos anteriores, não hesite em buscar ajuda. O psicólogo é o profissional qualificado para ajudá-lo a reencontrar o bem-estar, autoconfiança e autoestima, além de muitos outros benefícios para a saúde mental.

Além disso, ele poderá ajudá-lo a traçar estratégias para lidar com o estresse diário e trabalhar a resiliência. 

Superar a vergonha de pedir ajuda, então, é importante para obter e manter a vida sempre leve, contente e saudável. 

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Tristeza: entenda as causas e aprenda a lidar com esse sentimento https://emocoesimportam.com.br/tristeza-entenda-as-causas-e-aprenda-a-lidar-com-esse-sentimento/ https://emocoesimportam.com.br/tristeza-entenda-as-causas-e-aprenda-a-lidar-com-esse-sentimento/#respond Fri, 29 Nov 2024 12:03:33 +0000 https://emocoesimportam.com.br/?p=8 Tempo de leitura: 15 minutos Aprender como lidar com a tristeza é fundamental para construir uma vida mais saudável e equilibrada. Por mais que seja incômodo se sentir triste, é preciso ser capaz de lidar com os momentos de desânimo e angústia. Faz parte da vida e quanto mais preparado você estiver, mais fácil tende a ser esse manejo. […]

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Aprender como lidar com a tristeza é fundamental para construir uma vida mais saudável e equilibrada.

Por mais que seja incômodo se sentir triste, é preciso ser capaz de lidar com os momentos de desânimo e angústia. Faz parte da vida e quanto mais preparado você estiver, mais fácil tende a ser esse manejo.

Ao mesmo tempo, é necessário diferenciar tristeza e depressão, afinal, apesar dos pontos de intersecção, são estados bem diferentes.

Para se aprofundar neste assunto e tirar as suas dúvidas, que tal continuar a leitura deste artigo?

Sumário

O que é a tristeza e quais são suas causas?

Trata-se de uma emoção que pode ser desencadeada por acontecimentos variados, como uma desilusão amorosa, problemas financeiros, traumas, descontentamento profissional/pessoal ou algum outro conflito interior. Entretanto, não existem regras, cada pessoa reage de uma forma em relação às situações que a cercam, podendo sofrer em um nível mais ou menos intenso de tristeza

A tristeza leve é comum e passageira, sendo normal que apareça em vários momentos da vida de uma pessoa. Quando se torna muito intensa e constante, é preciso prestar atenção em suas consequências para a saúde do corpo e da mente. Além disso, é necessário ficar de olho se a tristeza já não se tornou o sintoma de alguma questão mais séria, como a própria depressão.

Inclusive, quem tem a inteligência emocional bem desenvolvida tende a manejar de maneira mais saudável os momentos de tristeza. Por isso, quanto mais fortalecida estiver a sua habilidade de reconhecimento e administração das emoções, mais fácil será cuidar da tristeza quando ela surgir.

Quais são os níveis de tristeza?

Dalai Lama, famoso líder espiritual, criou o Atlas das Emoções, um site interativo que tem como objetivo ajudar as pessoas a entenderem as 5 emoções universais e conseguirem lidar melhor com tudo o que sentem.

É possível, por exemplo, explorar no site os diferentes estágios da tristeza, entendendo que ela passa por vários níveis de intensidade, mas todos os estados são desencadeados por um sentimento de perda. Confira, do menos para o mais intenso, quais são esses níveis:

  • Desapontamento: um sentimento de que as expectativas não estão sendo atendidas;
  • Desânimo: uma resposta a falhas repetidas ao tentar realizar algo (o sentimento de que não é possível alcançar o que é desejado);
  • Perturbação: tristeza que torna difícil pensar com clareza;
  • Resignação: acreditar que nada pode ser feito;
  • Impotência: percepção de que não é possível tornar uma situação mais fácil ou melhor;
  • Desesperança: acreditar que nada bom irá acontecer;
  • Miséria: forte sofrimento ou infelicidade;
  • Desespero: a perda de esperança de que uma situação pode melhorar ou mudar;
  • Luto: tristeza por uma perda profunda;
  • Sofrimento: sentimento de angústia e tristeza muitas vezes causado por uma perda;
  • Angústia: tristeza ou sofrimento intensos.

Qual é a função das emoções?

As emoções são importantes para a evolução e adaptação de qualquer ser humano à vida. A sua principal função é estabelecer um estado de informações no corpo, garantindo respostas eficientes e rápidas em situações diversas, por exemplo, aquelas que representam um risco.

Um ponto interessante é o fato de que certas emoções básicas não precisam de aprendizado, pois todo mundo nasce com elas, por exemplo, o medo, o afeto e a segurança. No entanto, há outras emoções que são estabelecidas e compreendidas pela mente de acordo com o desenvolvimento cognitivo individual e o meio cultural no qual se está inserido.

Além da proteção em si, as emoções, de forma geral, também contribuem para a tomada de decisão, regulação emocional, conexões sociais e bem-estar psicológico.

Em relação à tristeza, cada abordagem da psicologia a entende de uma maneira específica, sendo alguns exemplos interessantes:

Psicanalítica

Nessa linha, a tristeza é vista como um sintoma de conflitos internos não resolvidos, principalmente relacionados a perdas e traumas do passado ou conflitos intrapsíquicos.

Sigmund Freud considerava a tristeza uma emoção normal dentro da experiência humana, compreendida como algo complexo que pode ter diversas origens e significados, porém, que se trata de uma expressão natural do luto e do conflito emocional.

Comportamental

A abordagem comportamental encara a tristeza como uma resposta aprendida por meio de estímulos ambientais específicos, por exemplo, a associação de eventos negativos a determinadas situações.

Os terapeutas que trabalham nessa linha focam em identificar e modificar padrões de comportamento e pensamento que contribuem para alimentar essa emoção.

Cognitivo-Comportamental (TCC)

Na TCC, a tristeza costuma ser vista como resultado de pensamentos negativos e distorcidos sobre si mesmo e o mundo externo. 

O profissional que trabalha com essa abordagem tem como foco identificar os padrões de pensamentos disfuncionais a fim de auxiliar os pacientes no desenvolvimento de uma perspectiva mais realista e equilibrada em relação àquilo que provoca a tristeza.

Humanista

A psicologia humanista enxerga a tristeza como algo natural da experiência humana quando ocorrem desencontros entre a realidade e as aspirações de um indivíduo ou quando as necessidades emocionais não são atendidas.

Sendo assim, uma linha que enfatiza a importância de aceitar essa emoção como parte do crescimento pessoal de cada ser humano.

Como diferenciar tristeza de depressão?

Existem vários pontos de intersecção entre a tristeza e a depressão, afinal, estar triste é um sintoma muito marcante em quadros de pessoas com esse transtorno mental.

A tristeza, conforme foi explicado anteriormente, faz parte da vida e  costuma ser temporária. Com o passar do tempo, a emoção se torna mais amena e é menos complexo de gerenciá-la. No entanto, caso se prolongue e se intensifique, significa que a situação deve ser observada e acompanhada por um profissional, se possível.

 A depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente. Causa uma alteração do humor, que é marcado por uma tristeza profunda e pelo sentimento de desesperança. Em um diagnóstico de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo quando não há causas aparentes para a emoção ser tão intensa. Assim, o humor permanece deprimido o tempo todo e não há perspectivas de que a situação possa melhorar.

Outra diferença importante é em relação aos sintomas físicos. A tristeza pode causar sintomas mais leves, como fadiga, choro e insônia. Além disso, a depressão também é capaz de causar sintomas físicos mais graves, como dores no corpo, alterações no apetite, problemas digestivos, dores de cabeça etc.

Por fim, vale compreender que é mais difícil a tristeza afetar de forma significativa o desempenho diário de um indivíduo. Enquanto isso, a depressão pode gerar impactos negativos na escola, relações, trabalho e demais esferas.

Quais são os sintomas da depressão?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é um transtorno mental que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. O Brasil, por sua vez, é o país com maior prevalência de casos de depressão na América Latina. 

Dados referentes a um mapeamento realizado pela OMS revelam que 5,8% da população brasileira sofre de depressão — o que totaliza mais de 11 milhões de indivíduos. Outro ponto interessante do levantamento revela que as mulheres apresentam duas vezes mais chances do que os homens de terem o diagnóstico.

Vale ressaltar que é sempre primordial consultar um médico psiquiatra e um psicólogo caso considere necessário, porém, aqui estão alguns dos sintomas mais comuns da depressão nos quais é importante ficar de olho:

  • Fadiga: um sentimento persistente de falta de energia ou cansaço, mesmo após o descanso adequado;
  • Humor deprimido: um sentimento frequente de tristeza, vazio ou desesperança, que é observado por terceiros ou pelo próprio indivíduo;
  • Baixa autoestima: sentimentos de culpa, inferioridade ou inutilidade;
  • Mudanças de apetite: aumento ou perda da fome, o que pode ocasionar ganhou ou redução de peso significativa;
  • Distúrbios do sonoinsônia (dificuldade para adormecer ou manter o sono) ou hipersonia (dormir em excesso), sendo que ambos podem afetar significativamente a qualidade do sono e o funcionamento diário;
  • Irritabilidade: mau humor e impaciência constantes com situações do dia a dia;
  • Diminuição de libido: convivência com alguma disfunção sexual, como perda de desejo ou dificuldade na resposta sexual;
  • Dores e outros sintomas físicos sem causa: diarreia, dor de barriga, gases, tensão na nuca, dor de cabeça etc;
  • Dificuldade de concentração: não conseguir se concentrar em tarefas do dia a dia e ao receber instruções;
  • Perda de prazer em fazer coisas que gostava: dificuldade para realizar tarefas, hobbies e atividades que antes eram prazerosas e proporcionavam satisfação.

Quais hábitos contribuem para uma vida mais saudável?

Para uma vida equilibrada, lidar com todos os sentimentos de maneira satisfatória é essencial. Por isso, é necessário entender como administrar a tristeza de maneira saudável.

O filme Divertida Mente, da Pixar, explica de uma maneira muito didática como as emoções impactam a vida de um ser humano.

No filme, Riley é uma garotinha muito feliz e a alegria é a emoção que comanda a sua vida. A tristeza, por sua vez, é um sentimento excluído, sempre evitado. Ao longo da história, vemos que o objetivo da alegria é manter Riley o tempo todo plena e satisfeita, no entanto, a mensagem final do filme aponta que não podemos ser felizes o tempo todo. É uma missão impossível.

A alegria se dá conta de que em certos momentos Riley precisa sofrer, ou seja, a tristeza é imprescindível para o equilíbrio, assim como todas as outras emoções. Além disso, é justamente a emoção tristeza que às vezes nos faz amadurecer e enxergar as situações de uma nova forma.

Sendo assim, para alcançar o equilíbrio e aprender como lidar com a tristeza, também é importante ter consciência sobre quais hábitos impactam de forma positiva as suas emoções. Há uma relação entre corpo e mente e tudo o que fazemos no dia a dia pessoal e profissional pode influenciar como nos sentimentos. Nesse caso, alguns hábitos saudáveis que você deve tentar colocar em prática são:

  • Ter uma boa rotina de sono;
  • Beber água;
  • Praticar exercícios físicos;
  • Ter uma dieta balanceada;
  • Evitar sobrecarga de horas de trabalho;
  • Procurar trabalhar com algo que proporcione satisfação e prazer;
  • Dedicar um tempo na semana aos seus hobbies e interesses pessoais;
  • Evitar o consumo de substâncias químicas prejudiciais à saúde, como álcool e tabaco.

Como lidar com a tristeza? 9 dicas para o seu dia a dia

Apesar de a tristeza ser uma emoção que faz parte da vida de todo ser humano e que, na dose certa, ajuda a garantir o equilíbrio, é preciso saber como lidar com essa emoção de maneira inteligente para evitar prejuízos na vida pessoal e profissional.

Confira algumas dicas importantes nesse sentido:

1. Aprofunde o seu autoconhecimento

Quanto mais você se conhece, mais consciência tem sobre as suas emoções e, consequentemente, sobre as suas causas e como lidar com tudo o que está sentindo.

Isso é importante não apenas em momentos de tristeza, mas em todas as situações da sua vida, sejam elas boas ou ruins. Quanto mais autoconhecimento se tem, maiores são as chances de tomar boas decisões e viver de acordo com o que te faz feliz.

2. Pratique mindfulness

Para lidar de maneira saudável com a tristeza é fundamental aprofundar o seu autoconhecimento. 

Mindfulness é uma prática que vai além de uma técnica meditativa. Trata-se de prestar atenção de forma intencional no momento presente, com gentileza e cuidado e sem julgamentos.

Dessa forma, é possível compreender melhor o que você está sentindo e evitar que pensamentos, ruminações e preocupações desnecessárias te dominem completamente. 

Consequentemente, é possível elevar o nível de consciência e de aceitação de si mesmo, o que faz parte do processo de autoconhecimento e domínio das emoções.

3. Escreva um diário

Nem todo mundo sabe, mas a escrita é capaz de influenciar diretamente a saúde mental e física de um indivíduo. Um estudo publicado no periódico Advances in Psychiatric Treatment revelou que escrever sobre as suas emoções e situações de estresse pode ajudar a superar tais acontecimentos com maior facilidade.

Além disso, ao colocar os sentimentos no papel, seus pensamentos ficam mais claros. Uma dica é escrever cartas. Se tiver brigado com alguém, por exemplo, escreva uma carta expressando como você se sente. Não precisa entregar se não quiser, mas apenas o fato de escrever já irá ajudar a tirar tudo do peito e enxergar a situação com outros olhos.

4. Pratique exercícios físicos

O hábito de se movimentar com regularidade gera diversos impactos positivos para o corpo, aumentando a força física e a disposição, melhorando o sono e a saúde cardiovascular. Além disso, ajuda a prevenir e tratar várias doenças. Mas, além disso, os exercícios físicos também são grandes aliados da saúde mental.

Ao se exercitar, ocorre uma mudança biológica no corpo humano com a liberação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina. Como resultado, há redução da inflamação e melhora da resposta imune.

Além disso, há diversos estudos científicos que comprovam que os exercícios físicos contribuem para o bem-estar e para a prevenção e a melhora de sintomas de transtornos mentais como depressão, ansiedade e bipolaridade.

Para colher os benefícios, é importante encontrar uma atividade que você goste e que seja prazerosa. Teste até achar aquilo que te deixa feliz e te motiva.

5. Analise a situação sob outra perspectiva

Por mais que alguns acontecimentos possam desencadear a tristeza, é sempre possível enxergar uma mesma situação a partir de outros ângulos. 

Nada tem um lado só, porém, quando estamos no “olho do furacão” nem sempre conseguimos analisar outros pontos de vistas existentes.

A psicoterapia, por exemplo, é uma ferramenta valiosa nesse sentido, pois o psicólogo é capaz de auxiliar o paciente a refletir e analisar aquilo que causa dor e sofrimento a partir de outra ótica, que nem sempre é tão óbvia para quem está lidando com a tristeza.

6. Desenvolva a inteligência emocional

Quem deseja aprender como lidar com a tristeza não pode deixar de desenvolver a inteligência emocional.

Essa soft skill está atrelada à capacidade de um indivíduo de reconhecer e lidar com as suas emoções a fim de utilizá-las em benefício próprio. Também está relacionada à compreensão dos sentimentos alheios e ser capaz de construir relações saudáveis com as pessoas ao seu redor.

Ou seja: quanto mais desenvolvida for a sua inteligência emocional, maior será a sua capacidade de manejar com todos os tipos de emoções, inclusive a tristeza. Você estará mais preparado para identificar o que está sentindo e cuidar dos sentimentos de maneira saudável.

7. Respeite o momento do luto

Um dos comportamentos mais naturais do ser humano é querer fugir da dor. No entanto, em certos momentos o luto e a tristeza precisam ser respeitados.

Você já deve ter ouvido alguma história sobre uma pessoa que perdeu um ente querido, não processou o luto e, tempos depois, sofreu algum tipo de colapso. Isso é muito mais comum do que imaginamos e não somente nos momentos relacionados à morte de um amigo ou familiar.

Todos os dias, encaramos pequenos ou grandes lutos que precisam ser administrados da maneira correta. Ignorar ou bloquear emoções não é o melhor caminho a longo prazo. Aceite e respeite o luto, mas também saiba quando pedir ajuda.

8. Conte com uma rede de apoio

Nos momentos de dificuldades, algumas pessoas tendem a assumir uma posição de maior isolamento.

É preciso tomar cuidado com isso, pois a presença de uma rede de apoio faz enorme diferença no manejo e superação da tristeza. É uma ótima estratégia contar com o suporte de amigos e familiares próximos, seja para desabafar sobre o que você está sentindo ou para se distrair e focar em atividades que proporcionem bem-estar.

9. Faça psicoterapia

A psicoterapia é bastante interessante para fazer uma conexão mais profunda com o seu interior e desenvolver a capacidade de compreender melhor quem você é, seus valores e objetivos. 

Ao lado de um profissional capacitado, com formação em psicologia, o paciente faz um mergulho dentro de si mesmo e passa a entender, reconhecer e administrar de maneira mais eficaz e saudável as suas emoções.

É importante ressaltar também que não é preciso ter um transtorno mental para buscar a terapia. O processo como um todo é muito valioso para todas as pessoas que desejam se tornar mais conscientes sobre si. Além disso, a terapia é uma forma de prevenir o aparecimento de possíveis problemas mais graves de saúde mental, afinal, se trata de um cuidado contínuo.

Gostou de aprender como lidar com a tristeza? Agora que você tem conhecimento sobre todas essas informações, pode começar a cuidar da sua saúde mental em pequenas atitudes do dia a dia.

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Medo: por que sentimos e como superá-lo https://emocoesimportam.com.br/medo-por-que-sentimos-e-como-supera-lo/ https://emocoesimportam.com.br/medo-por-que-sentimos-e-como-supera-lo/#respond Fri, 29 Nov 2024 12:01:54 +0000 https://emocoesimportam.com.br/?p=28 7 de novembro de 2019Tempo de leitura: 7 minutos O medo não é sinal de fraqueza ou covardia. Muito pelo contrário: é uma reação involuntária e natural com a qual o ser humano convive ao longo de vários momentos de sua vida. Muitas situações podem desencadear essa emoção, desde ver uma barata até um revólver na sua cabeça. O […]

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7 de novembro de 2019Tempo de leitura: 7 minutos

O medo não é sinal de fraqueza ou covardia. Muito pelo contrário: é uma reação involuntária e natural com a qual o ser humano convive ao longo de vários momentos de sua vida.

Muitas situações podem desencadear essa emoção, desde ver uma barata até um revólver na sua cabeça. O cérebro é ativado involuntariamente quando sofre tais estímulos estressantes, liberando substâncias que disparam o coração, tornam a respiração ofegante e contraem os músculos. Essa é a conhecida reação de luta ou fuga, afinal, o medo está associado ao instinto de sobrevivência.

Se as pessoas não sentissem medo, não viveriam por muito tempo. Isso porque sem essa emoção faríamos qualquer coisa sem pensar duas vezes: andaríamos entre os carros em alta velocidade nas avenidas, ficaríamos lado a lado de animais ferozes, pularíamos de prédios etc. O medo, portanto, é uma trava que nos ajuda a pensar nos riscos e consequências antes de fazermos algo e também é uma resposta imediata nos momentos em que nos sentimos amedrontados e precisamos agir.

Sumário

Medo: o que mais aflige a humanidade?

Uma pesquisa feita pelo Pew Research Center, em 2017, em 38 países ao redor do mundo, revelou que os três maiores medos da humanidade são:

  • Estado Islâmico – 62%;
  • Mudanças Climáticas – 61%;
  • Ciberataques – 51%.

Esses são medos em escala global, com algumas variações conforme a região no planeta Terra. No entanto, não podemos nos esquecer dos medos corriqueiros, que perseguem as pessoas no dia a dia mesmoFalar em público, por exemplo, é um medo muito mais comum do que imaginamos.

Uma pesquisa conduzida pelo jornal britânico Sunday Times entrevistou 3 mil pessoas no Reino Unido e demonstrou que o “receio de falar em público” era o maior medo de 41% dos entrevistados. Esse medo superou até o temor de viver com problemas financeiros e o receio em relação à morte e doenças.

Entenda as diferenças entre medo e fobia

Como já citamos anteriormente, o medo é uma emoção completamente natural, que surge em diversas situações. É um mecanismo de proteção que nos mantém vivos. No entanto, quando esse medo evolui e passa a comprometer o seu dia a dia e as suas relações, há o risco dele ter se tornado uma fobia.

Diferente do medo, a fobia é algo extremo. De acordo com uma pesquisa feita pela ISMA-BR, associação internacional sem fins lucrativos, 23% das pessoas deixam de fazer algo em seus dias por conta de um nível excessivo de medo.

A fobia é um medo desproporcional e exagerado, muito acima do normal. Há pessoas que têm fobia de animais, objetos ou situações. Existem vários tipos de fobias, por isso, nesses casos, é preciso buscar tratamento, como a terapia, para entender melhor pelo o que você está passando e como trabalhar as causas e sintomas.

Plataformas como a Vittude podem facilitar a busca por um psicólogo que atenda a requisitos específicos para atender a todos que precisem de acompanhamento. Acesse nosso site e confira você mesmo todas as oportunidades oferecidas!

7 dicas para superar os seus medos

O medo é uma emoção normal, que continuará existindo e evitando que você se exponha a grandes riscos, no entanto, em alguns momentos é possível trabalhá-los para que eles não te impeçam de viver e se relacionar com as pessoas. Se você tem medo de altura, falar em público ou andar de avião, que tal começar agora a mesmo a superá-los para que não se tornem impeditivos em sua vida?

Abaixo, selecionamos algumas dicas para começar a colocar em prática que ajudarão no processo de superação dos seus medos:

1. Aceite os seus medos

Uma das piores coisas que você pode fazer é negar que tem determinado medo. Tudo começa com um bom processo de aceitação, pois a partir disso você estará pronto para encará-lo e entender como resolvê-lo.

Seja amigo do seu medo, encare-o de frente, fale sobre ele. É importante ter clareza e aceitar o que te aflige.

2. Escreva sobre os seus medos

A escrita é uma ferramenta poderosa para organizar os seus pensamentos, emoções e medos. Já experimentou escrever sobre aquilo que te provoca calafrios no meio da noite? Não precisa mostrar para ninguém se não quiser, apenas escreva como uma forma de aliviar o que você sente em relação aos seus medos.

Tente tornar esse um exercício diário ou semanal e comece a reparar se as suas emoções se organizam melhor dessa forma.

3. Cultive pensamentos positivos

Tente não viver dentro de um looping negativista. É muito mais fácil encarar os seus medos sob uma ótica pessimista: “nunca vou superar”, “é difícil demais”.

O segredo é confiar em si mesmo e ir atrás do suporte necessário para ultrapassar os seus medos e impedir que eles dominem a sua vida. Para isso, cultivar pensamentos positivos é importante. Já ouviu falar naquela história de que a energia que cultivamos influencia na nossa vida? É isso! Para criar um ambiente propício para a superação dos medos é preciso acreditar, pensar e verbalizar essa positividade.

4. Ressalte as suas vitórias

É um comportamento muito comum dar destaque apenas para as perdas e derrotas, não é mesmo?

A dica é mudar essa perspectiva e passar a alimentar muito mais as suas vitórias. O medo é nutrido pelos seus fracassos e pelo negativismo, portanto, para superá-lo é importante dar menos espaço para o que acontece de ruim. Coloque todas as suas vitórias no holofote e use-as como combustível para continuar a sua jornada.

5. Converse sobre os seus medos com amigos e familiares

Outra maneira interessante de superar os medos é falando sobre eles. Muitas vezes, temos vergonha de expô-los e nos esquecemos de que esse o diálogo pode ser uma ferramenta muito poderosa de cura ou alívio.

O primeiro passo é procurar por pessoas com as quais você tem mais familiaridade e se sente mais confortável para conversar sobre o que sente. O diálogo também é uma maneira de entender que todo mundo tem medos e que você não está sozinho nessa luta.

6. Foque na sua respiração

Durante as situações de medo e tensão a sua respiração ficará ofegante. Ela tem ligação direta com o seu estado emocional. Respirar fundo e ter controle sobre o ar que entra e que sai pode ser muito eficaz nesses momentos.

meditação, por exemplo, é uma ótima maneira de começar a trabalhar a sua respiração e o foco no presente. Se você nunca praticou, experimente usar aplicativos de meditação guiada, que são ótimas alternativas para quem está iniciando.

7. Faça terapia

Muita gente nem sabe disso, mas alguns medos e fobias são decorrentes de situações que acontecem lá na infância. Isso mesmo, às vezes algum trauma que você viveu desencadeou um medo que você mesmo não sabe explicar.

Para trabalhar os seus sentimentos, gatilhos emocionais e resgatar como a sua história pode estar impactando a sua vida atualmente, busque o auxílio de um psicólogoA terapia é uma maneira muito eficaz de trabalhar os seus medos com a ajuda de um profissional que será capaz de conduzir diálogos construtivos.

Se quiser começar agora mesmo a sua jornada na terapia.

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Ansiedade é um termo geral para vários distúrbios que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação. https://emocoesimportam.com.br/ansiedade-e-um-termo-geral-para-varios-disturbios-que-causam-nervosismo-medo-apreensao-e-preocupacao/ https://emocoesimportam.com.br/ansiedade-e-um-termo-geral-para-varios-disturbios-que-causam-nervosismo-medo-apreensao-e-preocupacao/#respond Fri, 29 Nov 2024 11:54:55 +0000 https://emocoesimportam.com.br/?p=25 A ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, como falar em público, expectativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de provas, exames de saúde entre outras. Contudo, algumas pessoas vivenciam esta reação de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer […]

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A ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, como falar em público, expectativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de provas, exames de saúde entre outras.

Contudo, algumas pessoas vivenciam esta reação de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer a saúde emocional.

Como saber quando a ansiedade normal ultrapassa os limites e pode ser considerada um transtorno? Confira mais no texto abaixo.

Sumário

Ansiedade e Medo

De acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) os transtornos de ansiedade incluem aqueles que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.

Assim, medo é a resposta emocional à ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura.

O medo é com mais frequência associado a períodos de excitabilidade aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos direcionados a escapar de alguma situação. 

Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo.

Como controlar a ansiedade?

Aprendemos a controlar a ansiedade quando descobrimos seus gatilhos emocionais. Desse modo, uma das melhores ferramentas atuais para lidar com os momentos ansiosos é a psicoterapia.

É possível identificar gatilhos por conta própria ou com o terapeuta. Às vezes, podem os caminhos são óbvios, como o consumo excessivo de cafeína, álcool ou cigarro. Outras vezes, eles podem ser menos óbvios.

Eventualmente, problemas de longo prazo como dificuldades financeiras ou relacionadas ao trabalho podem levar algum tempo até serem descobertos.

Assim, podemos ser impactados por uma data de vencimento, uma pessoa ou a situação e não percebermos. Isso pode exigir algum apoio extra, por meio da terapia, ou com amigos e mentores.

Quando você descobrir seu ou seus gatilhos, tente limitar sua exposição, se puder. Entretanto, se você não consegue ou não pode reduzir o contato, como no caso de um ambiente de trabalho estressante, que não pode ser alterado no momento, o uso de outras técnicas de enfrentamento pode ajudar.

O que caracteriza o transtorno de ansiedade?

Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade normais, adaptativos,  por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento.

Ansiedade: conheça 13 sintomas que merecem sua atenção

Assim, eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por estresse, por serem persistentes.

Quais são os Sintomas de ansiedade?

Veja quais são principais sintomas que podem estar relacionados a transtornos de ansiedade, e merecem atenção:

  1. Enxergar perigo em tudo;
  2. Apetite desregulado;
  3. Alterações de sono;
  4. Tensão Muscular;
  5. Medo de falar em público;
  6. Preocupações em excesso;
  7. Ficar sempre próximo de ataques de nervos;
  8. Medos irracionais;
  9. Inquietação constante;
  10. Sintomas físicos;
  11. Pensamentos obsessivos;
  12. Perfeccionismo;
  13. Problemas digestivos.

Veja mais detalhes sobre cada um deles abaixo!

1 – Enxergar perigo em tudo

Indivíduos com transtornos de ansiedade em geral superestimam o perigo nas situações que temem ou evitam. Da mesma maneira, o medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção.

Você já conheceu alguma pessoa que não viaja de avião por que tem medo de acidente aéreo? Está sempre pensando que o avião vai cair? Já imagina inclusive a cena de luto?

Outro exemplo é alguém que passa por um procedimento ou exame médico simples e teme ter uma doença grave ou ficar incapacitado após o exame. Em casos mais extremos chega até a cogitar a possibilidade de morrer no procedimento.

2 – Apetite desregulado

Não faltam casos de pessoas que encontram na comida uma solução para seus problemas emocionais. Isto é, ao menor sinal de preocupação você recorre ao brigadeiro, a um docinho ou qualquer outro alimento para aliviar a tensão.

Em geral, mastigam pouco o alimento e ingerem grande quantidade de comida em pouco tempo.

Comer indiscriminadamente, sem fome, por ansiedade, estresse ou outra emoção negativa é um sinal de alerta. E cuidado! Esta atitude também pode desencadear uma compulsão alimentar

3 – Alterações de sono

Sentem dificuldade para dormir ou apresentam episódios de insônia em vésperas de reuniões importantes e eventos. Não conseguem se desligar do que fizeram ao longo do dia no trabalho e passam a noite processando o que farão no dia seguinte.

Algumas vezes chegam a sonhar e despertar pensando em soluções possíveis para determinada questão.

 4 – Tensão muscular

É comum sofrer com dores nas costas, ombros e nuca. Os músculos do pescoço ficam travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado.

Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade. Quanto maior a preocupação e o desânimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para a região cervical. 

 5 – Medo de falar em público

Somente ao pensar na necessidade de realizar uma apresentação para uma plateia sinais como sudorese excessiva, mãos geladas, taquicardia, falta de ar e respiração ofegante aparecem.

Esse medo pode estar relacionado às preocupações com o ego, receio de julgamento e a apreensão, o que aumenta a ansiedade.

6 – Preocupações em excesso

Estão sempre preocupados com o futuro. Ainda mais em épocas de crise econômica, é comum ver pessoas pensando na manutenção do emprego.

preocupação excessiva é uma fonte direta de dores de cabeça, úlceras, ansiedade e stress, podendo inclusive afetar o sistema imunológico.

Além disso, essa angústia e o volume de detalhes para pensar afeta muito a atenção da pessoa com ansiedade, o que faz com que seja difícil se focar.

Assim, ela perde eficiência em suas atividades diárias, e isso amplia as preocupações, tornando tudo um ciclo que pode gerar desespero e outros problemas.

7 – Ficar sempre próximo um ataque de nervos

Pessoas que estão a ponto de entrar em um ataque de nervos, podem passar da euforia ao pranto rapidamente.  Sintomas como irritabilidade e mudanças de humor repentinas, sem explicação aparente, surgem em momentos de maior pressão e estresse.

8 – Medos irracionais

Medos de estar perdendo alguma coisa, de não ser bom o suficiente, medo do fracasso, pânico de ficar sozinho ou de não ser aceito também perseguem pessoas ansiosas.

Campeões de autocrítica, são os primeiros a não se sentir capazes o suficiente para concluir uma determinada atividade. O excesso de medo pode comprometer a segurança nas relações pessoais, seja no trabalho ou na família.

9 – Inquietação constante

Ansiedade: conheça 13 sintomas que merecem sua atenção

Dificuldade de concentração, inquietação e fadiga. O indivíduo apresenta uma angústia intensa, não consegue ficar quieto, caminha de um lado para o outro, desespera-se.

Fatores que geram grande desconforto ao atrapalhar a conclusão de uma tarefa, além de afetar a qualidade de vida da própria pessoa e também de quem está ao seu lado.

10 – Sinais físicos

Nos momentos de ansiedade, podem surgir sintomas físicos que vão além das dores musculares:

  • tremores;
  • cansaço
  • sensação de falta de ar ou asfixia;
  • coração acelerado;
  • suor excessivo;
  • mãos frias e suadas;
  • boca seca, tontura;
  • náuseas;
  • diarreia;
  • desconforto abdominal;
  • ondas de calor;
  • calafrios;
  • micção frequente;
  • dificuldade para engolir;
  • sensação de engasgo.

11 – Pensamentos obsessivos

O pensamento obsessivo é uma incapacidade de ganhar controle sobre pensamentos e imagens, angustiantes e recorrentes. Estudos de imagem cerebral indicam que está associado a uma disfunção neurológica de causa desconhecida que força os pensamentos em ciclos repetitivos.

Dessa forma, o pensamento obsessivo também pode estar associado a transtornos do humor, incluindo distimia, depressão e transtorno bipolar. É também o sintoma definidor de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico e muitas outras condições psicológicas.

12 – Perfeccionismo

O perfeccionismo caracteriza-se pela insistência em estabelecer padrões altos e pela busca incessante em alcançá-los.

De fato, os perfeccionistas muitas vezes têm alto desempenho – mas o preço desse sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônicas. O perfeccionismo excessivo pode estar fortemente ligado ao medo de errar e a comportamentos de autossabotagem, como a procrastinação.

Desse modo, como a perfeição é algo praticamente impossível de se atingir, pessoas perfeccionistas acabam sofrendo com a ansiedade por não conseguir atingir o objetivo estabelecido.

13 – Problemas digestivos

Um sistema muito afetado pelo estresse e ansiedade é o gastrointestinal. Dores, má digestão, mal-estar no abdômen, diarreia e azia são alguns dos sinais.

Consequentemente, ansiedade excessiva e estresse agudo podem alterar as funções gastrointestinais por meio do sistema nervoso.

Como consequência dessas alterações podem surgir úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável.

Estratégias para controlar a ansiedade

Controlar a ansiedade é um desafio, mas existem estratégias, recursos e até mesmo mudanças que você pode fazer em seu dia a dia que vão auxiliar com isso!

Separamos alguns abaixo. Veja:

Sessões de Psicoterapia 

Psicoterapia é um processo que pode ajudar, e muito, os indivíduos que sofrem com ansiedade. É um tratamento colaborativo baseado na relação entre um indivíduo e um psicólogo.

Baseado em diálogo, ele fornece um ambiente de apoio que permite falar abertamente com alguém que é objetivo, neutro e sem julgamento.

Você e seu psicólogo trabalharão juntos para identificar e mudar os padrões de pensamento e comportamento que o impedem de sentir o seu melhor, aumentando o autoconhecimento e a resiliência.

Uma das abordagens bastante eficientes no tratamento de quadros ansiosos é a Terapia Cognitivo Comportamental, que tem uma atuação bastante focal e direta.

Praticar atividade física

Reserve um tempo para uma caminhada, corrida ou qualquer atividade física que te proporcione prazer.

Atividade física realizada de forma regular ajuda a fortalecer o sistema imunológico, prevenir doenças cardiovasculares e obesidade. Igualmente, ela aumenta o bem-estar, a disposição para atividades do dia a dia e a produtividade no trabalho.

Também diminui a insônia e melhora a saúde mental, prevenindo a depressão. Entretanto, se você é do tipo competitivo, estabeleça uma meta, como por exemplo correr uma prova de 5 ou 10 km. 

Como resultado, a prática frequente de atividade física regula o sono, pois a prática de exercícios libera endorfina, que proporciona bem-estar e diminui a ansiedade e o estresse.

Praticar meditação

Neurocientistas já comprovaram que a prática de meditação contribui para aumentar a região do córtex pré-frontal esquerdo, região responsável pelo sentimento de felicidade.

Assim, cinco minutos diários para observar a respiração já são eficientes para o começo. Se possível estimule sua equipe a meditar também, os ganhos serão enormes.

Mindfulness é uma das intervenções mais eficientes para reduzir o estresse e o sistema imunológico. Eu gosto bastante e uso o Headspace.

Inclusive, descobri recentemente o app da Vivo Meditação, já em português. Quem sabe você não começa a meditar hoje mesmo?

Ouvir música

Ansiedade: conheça 13 sintomas que merecem sua atenção

A música ajuda relaxar, extravasar, expressar, dançar, celebrar, interiorizar, descansar… Ainda mais no Brasil, onde a narrativa social e o cotidiano são musicais.

Ela é um elemento terapêutico por excelência. É algo medicinal e sem contra-indicações. Quando foi a última vez que você curtiu sua música preferida?

Manter uma alimentação saudável

Um cérebro saudável é a primeira linha de defesa contra a ansiedade, depressão e outros transtornos do humor.

De fato, algumas vitaminas são necessárias para a formação de neurotransmissores que estimulam o bom humor, enquanto outras fornecem energia para células cerebrais ou as protegem de danos. Assim como os nossos órgãos, o nosso cérebro precisa de certas vitaminas para funcionar normalmente.

Todos passamos por momentos de ansiedade e stress. Se forem muito frequentes ou muito intensos, podem indicar a necessidade de auxílio de profissionais especializados.

Fontes:
Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição (2013)

Site: www.health.com

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